Consulta de Saúde Infantil e Juvenil


RESPONSAVEIS: Dr.ª Tânia Pereira, EF Liliana Cerejo e SC Susana Vieira

Na USF Novos Horizontes acompanhamos as nossas crianças desde o seu nascimento até completarem 18 anos e tornarem-se adultos, respeitando as normas em vigor do Programa Nacional de Saúde Infantil e Juvenil (PNSIJ) da Direção Geral da Saúde (DGS), e dedicando-nos à vigilância, promoção da saúde e prevenção da doença 

As crianças, de acordo com a Convenção sobre os Direitos da Criança, ratificada pelo Estado Português em 1990, entendidas como «todo o ser humano menor de 18 anos», constituem um grupo prioritário e justificam o maior empenhamento e disponibilidade por parte dos profissionais e especial atenção dos gestores dos serviços de saúde.

O que é?

• consulta presencial programada 

• realizada por enfermeira e médica de família ou por outros profissionais em formação e/ou sua substituição

• nos seus gabinetes desta Unidade de Saúde

• durante 60 minutos (30 minutos de consulta de enfermagem e 30 minutos de consulta médica

Para quem?

• utentes, inscritos na USF Novos Horizontes - bebés, crianças e adolescentes (i.e. com idade inferior a 18 anos)

O seu Enfermeiro de Família e o seu Médico de Família fazem esse acompanhamento a partir da idade de recém-nascido, pretendendo apoiar os pais e a criança na prevenção da doença e na promoção da saúde. 

Neste sentido, recomendamos que estas consultas sejam presenciadas pelo pai e/ou pela mãe, ou responsável leal, desde que devidamente identificado.

Como agendar?

• pedido por: 

  • o própria/o utente o cuidador/-a principal
  • enfermeira/médica de família; 

• através de: o portal de utente do SNSo balcão administrativo (presencial, email ou telefone)

# Objetivos da Vigilância:

  • Realizar o teste do pezinho a todas as crianças recém-nascidas na 1ª semana de vida;
  • Avaliar o crescimento e desenvolvimento e registar os dados obtidos, nos suportes próprios, nomeadamente no Boletim de Saúde Infantil e Juvenil (BSIJ) ou no eBoletim
  • Estimular a opção, sempre que possível, por comportamentos promotores de saúde, entre os quais os relacionados com:
  • A nutrição, adequada às diferentes idades e às necessidades individuais, promovendo comportamentos alimentares equilibrados;
  • A prática regular de exercício físico; o brincar, e outras atividades de lazer em espaços livres e ambientes despoluídos; a gestão do stress;
  • A prevenção de consumos nocivos;
  • A adoção de medidas de segurança, reduzindo o risco de acidentes.
  • Promover:
  1. imunização contra doenças transmissíveis, conforme o PNV;

  2. A saúde oral;

  3. A prevenção das perturbações emocionais e do comportamento;

  4. A prevenção dos acidentes e intoxicações;

  5. A prevenção dos maus tratos;

  6. A prevenção dos riscos decorrentes da exposição solar inadequada;

  7. O aleitamento materno.

  • Detetar precocemente e encaminhar situações que possam comprometer a vida ou afetar a qualidade de vida da criança e do adolescente, tais como: malformações congénitas – doença luxante da anca, cardiopatias congénitas, testículo(s) não descido(s), perturbações da visão, audição e linguagem, perturbações do desenvolvimento estaturo-ponderal e psicomotor, problemas dentários, alterações neurológicas, alterações do comportamento e do foro emocional e relacional.

  • Prevenir, identificar e saber como abordar as doenças comuns nas várias idades, nomeadamente reforçando o papel dos pais e outros cuidadores, alertando para os sinais e sintomas que justificam o recurso aos diversos serviços de saúde.

  • Sinalizar e proporcionar apoio continuado às crianças com doença crónica/deficiência e às suas famílias, bem como promover a eficaz articulação com os vários intervenientes na prestação de cuidados a estas crianças.

  • Assegurar a realização do aconselhamento genético, sempre que tal esteja indicado, quer para os progenitores, quer para os adolescentes, se necessário, através da referenciação para serviços especializados.

  • Identificar, apoiar e orientar as crianças e famílias vítimas de maus tratos e de violência, tais como: negligência, maus tratos físicos, psicológicos, abuso sexual, bullying, práticas tradicionais lesivas, nomeadamente a mutilação genital feminina.

  • Promover o desenvolvimento pessoal e social e a autodeterminação das crianças e dos jovens, com progressiva responsabilização pelas escolhas relativas à saúde, prevenindo situações disruptivas ou de risco acrescido e promovendo a equidade de género.

  • Apoiar e estimular o exercício adequado das responsabilidades parentais e promover o bem-estar familiar e em outros ambientes específicos. 

Periodicidade das consultas:

Este acompanhamento é realizado em idades-chave, correspondentes a acontecimentos importantes na vida do bebé, da criança ou do adolescente, tais como as etapas do desenvolvimento físico, psicomotor, cognitivo e emocional, a socialização, a alimentação e a escolaridade. 

Além disso, este programa de vigilância também está em harmonia com o esquema cronológico do Programa Nacional de Vacinação (PNV) que é fundamental em todas as crianças.

Assim, são preconizadas consultas nas seguintes idades-chave: 

  • 3º ao 6º dia: é feito o teste do pezinho, no qual é colhida uma amostra de sangue através da picada do calcanhar do recém-nascido. Este teste não é obrigatório, mas deve ser feito em todos os recém-nascidos de modo a diagnosticar precocemente doenças metabólicas que nem sempre têm manifestações clínicas visíveis mas podem causar consequências nefastas (problemas físicos, mentais e morte).
  • 1º ano - 1º consulta - dos primeiros 6 dias de vida até aos 28 dias de vida; 1 mês; 2 meses; 4 meses; 6 meses; 9 meses; 12 meses;
  • 2º ano de vida - 15 meses; 18 meses; 24 meses;
  • 3 anos;
  • 4 anos;
  • 5 anos (exame global de saúde) - é feito um exame global de saúde com a finalidade de avaliar a existência de competências para o início da aprendizagem;
  • 6 ou 7 anos (exame de saúde pré-escolar) - para deteção precoce de dificuldades específicas de aprendizagem;
  • 8 anos;
  • 10 anos (ano de início do 2º ciclo ensino básico) - para preparar o início da puberdade e a entrada para o 5º ano de escolaridade (início do 2º ciclo do ensino básico);
  • Entre os 12 e os 13 anos (exame global de saúde) - é feito um exame global de saúde com a finalidade de realizar uma avaliação prévia ao início do 3º ciclo do ensino básico. 
  • Entre os 15 e os 18 anos.

As consultas apenas de enfermagem (sem consulta médica subsequente) realizar-se-ão na 2ª semana de vida; 1 mês e meio; 3 meses; 5 meses; 7 meses; 10 meses e meio; 13 meses; 22 meses; 2 anos e meio; 3 anos e meio e 5 anos. 

Além das especificidades da avaliação para cada idade-chave, em todas as consultas complementamos a avaliação com:

  • Preocupações dos pais, ou do próprio, no que diz respeito à saúde;
  • Intercorrências desde a consulta anterior, frequência de outras consultas e medicação em curso; - Frequência e adaptação ao infantário, ama, ATL e escola;
  • Hábitos alimentares, prática de atividades desportivas ou culturais e ocupação de tempos livres; - Dinâmica do crescimento e desenvolvimento, comentando a evolução das curvas de crescimento e os aspetos do desenvolvimento psicossocial;
  • Cumprimento do calendário vacinal, de acordo com o PNV

NOTAS:É muito importante que se faça sempre acompanhar do boletim de saúde infantil e juvenil, assim como do boletim de vacinação.

Estas consultas são constituídas por uma observação de enfermagem e por uma observação médica, que se complementam. A vacinação deve ser efetuada, preferencialmente, no âmbito destas consultas.

As idades referidas NÃO são rígidas – se uma criança ou jovem se deslocar à consulta por outros motivos, pouco antes ou pouco depois da idade-chave, deverá, se a situação clínica o permitir, ser efetuado o exame indicado para essa idade. Com este tipo de atuação reduz-se o número de deslocações e alarga-se o número de crianças cuja saúde é vigiada com regularidade.

Se pretende agendar consulta para o seu filho, entre em contacto connosco presencialmente, via telefone ou email.

Idade-chave das consultas de vigilância:

Não descurando nenhuma das faixas etárias visadas pelo Programa de Saúde Infantil e Juvenil da DGS (1ª semana de vida, 1M, 2M, 4M, 6M, 9M, 12M,15M, 18M, 2A, 3A, 4A, 5A, 6-7A, 8A, 10A, 12-13A, 15- 18A), consideraremos em particular, como grupos alvo:

  • O recém-nascido (0-28 dias);
  • Criança até ao 3º ano de vida;
  • As crianças com 5 anos e as crianças com 12-13 anos (exames globais de saúde);
  • As crianças com 6-7 anos (final do 1º ano de escolaridade);
  • As crianças com 10 anos (início do 2º ciclo);
  • Jovens dos 15-18 anos manter contato direto ou indireto (através dos pais), pelo menos uma vez por ano.

USF Novos Horizontes, Sede-Juncal - Rua dos Bombeiros, nº 4
2480-375 Juncal
Desenvolvido por Webnode Cookies
Crie o seu site grátis! Este site foi criado com a Webnode. Crie o seu gratuitamente agora! Comece agora